Chuvas de verão
By Sys


Gotinhas frias no verão
Fizeram mamãe chamar:
Sai desta chuva já!

Coisa boa aquela água
Que do céu caia,
Que mal podia me fazer?

Começa com gotinhas
E logo é chuva forte,
Informo-me a mamãe.

Linda, linda, linda ela é,
Tudo está lavando,
Quem inventou a chuva mamãe?

Deus criou a chuva com propósitos
De ajudar as plantas crescerem,
Não vai nela se banhar!

Ah é verdade,
A chuva parece com chuveiro,
Estendi meus bracinhos na chuva.

Mamãe olha lá,
Tem crianças na chuva,
Deixa eu também brincar?

Nem pensa nisto,
Suas roupas vão molhar,
Resfriado eu não quero cuidar.

O resfriado eu ignorei,
Escondida eu me despi
Só de calcinhas na chuva me banhei.

Ah menina arteira,
Quem te autorizou
Esta arte cometer?

Agora a chuva é morna,
Escorre dos meus olhos,
E meu bum bum também dói.





Este é um dos meus poemas criado
a partir das minhas lembranças de quando eu era criança.
Verdadeiramente aconteceu. rs

Folhinha verde ll

By Sys


A folhinha verde
Já é passado,
Lembranças boas.

A folhinha verde,
Oxigenou o ar,
Embelezou o mundo.

A folhinha verde
Resistiu ao frio
E enfrentou o calor.

A folhinha verde
Foi amiga,
Em equipe foi sombra.

A folhinha verde
Protegeu os frutos,
Mas um dia ela caiu.

A folhinha verde,
Na cor bronze que cobiçou
Está quase caindo num bueiro.

A folhinha verde... ops!Bronze
Que linda visão,
Alguém a salvou.

A folhinha verde... ops,ops...Bronze
Ganhou admirador,
Tem novo destino.

A folhinha bronze
Envelhecida e seca
Reencontrou outras folhinhas.

A folhinha bronze
Está exibida,
Artesanato virou.



Tem artesantos para gente grande...mas estes até crianças vão fazer:
ESPAÇO EDUCAR
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Folhinha verde

By Sys



A folhinha verde,
A última do galho,
Ali no grelo balança,
Dança com o vento
E se exibe para o sol.

A folhinha verde
Deseja crescer
Para novas cores usar,
Está de olho no outono,
Quer da cor bronze abusar.

A folhinha verde,
Divertiu-se com a chuva,
Molhadinha tremulava,
Sonhando com o vento voar,
Queria a arvore ao lado beijar.

A folhinha verde
Pensou ser fruto,
Mas só de sombra serviu para eles,
Sentiu os seus cheiros maduro,
E feliz desmaiou-se no chão.

A folhinha verde
Deixou de ser verde,
Até vendaval em redemoinhos tornou-se,
Correu com a chuva ruas abaixo,
Hoje está presa em algum bueiro da vida.

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